quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Tecido muscular, sem ele, sem locomoção.




O tecido muscular, originado do mesoderma (folheto embrionário), constitui os músculos, está relacionado ao mecanismo de locomoção e ao processo de movimentação de substâncias internas do corpo, decorrente à capacidade contrátil das fibras musculares em resposta a estímulos nervosos, utilizando energia fornecida pela degradação da molécula de ATP.

Nesse vídeo, iremos ver e estudar os tipos do famoso tecido muscular, os lisos, os estriados esqueléticos e o estriado cardíaco. Veremos também a sua importância e como se dá sua divisão. 



LEIA MAIS EM: http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-muscular.htm  Acessado em 30/10/2013 ás 19:30
AULA COMPLETA EM : http://www.youtube.com/watch?v=qioGyQIpo2A Acessado em 30/10/2013 ás 20:00 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Histologia, a formação dos tecidos





O significado de HISTOLOGIA traduz com perfeição sua função, Do grego: hydton = tecido + logos = estudos, sendo assim ela é responsável por estudar os tecidos biológicos desde a sua origem ate o seu fim.
O corpo humano, por exemplo, é formado por muitas células cada uma com sua forma e característica, assim, são formados grupos e por sua vez os tecidos. Os tecidos são formados a partir de especificamente de três tecidos: Ectoderma, Mesoderma, Endoderma.

O ectoderma: É responsável pela formação da  epiderme, pela formação de todos o sistema nervoso.

O mesoderma: Ela forma a parte interna na pele, conhecida como derme.


O Endoderma: Ele forma os tecidos do sistema respiratório, o pulmão. 

Leia mais em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio.php  acessado em  28/10/2013 ás 21: 12

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Tecido Nervoso, centro de comando.




O tecido nervoso é um dos que compões o corpo animal, ele é responsável pelos comandos rápidos que temos em diversas situações. Sem ele seria praticamente impossível efetuarmos os comandos das diversas partes do nosso organismo de forma rápida e pratica.

Esse vídeo nos relada de forma clara e objetivas as funções, estruturas, o funcionamento desse tecido importante no nosso organismo. Ira ressaltar também, as partes em que esse tecido é dividido, que são corpo celular, dendritos e em oxônio, e esclarecerá a função de cada divisão que juntas fazem com que esse tecido funcione sem danos.





LEIA MAIS EM: http://www.infoescola.com/biologia/tecido-nervoso/  acessado em 24/10/2013 às 14:00
AULA COMPLETA: http://www.youtube.com/watch?v=4_zh8S399_0  acessado em 24/10/2013 às 14:30

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

HISTOLOGIA, O MUNDO DOS TECIDOS

A histologia estuda os tecidos, isso é mais que provado. Incluindo nesse fantástico mundo estão às células que juntas com formam os tecidos. As células podem ser encontradas sendo unicelulares e pluricelulares, as unicelulares, são aquelas que só são formadas de uma célula, por exemplo, as bactérias. Já as células pluricelulares são as que possuem mais de uma célula considerados o organismo mãos desenvolvidos, por exemplo, os tecidos. Os tecidos são conhecidos como:

EPITELIALResponsável pela proteção do corpo.

CONJUNTIVO: Responsável por unir, nutrir, ligar, sustentar os outros tecidos.

MUSCULAR: Responsáveis pela contração dos músculos.

Nervoso: Responsável pela coordenação dos movimentos do corpo Com as muitas células que compõem o nosso corpo juntas são formados os tecidos que logo formam órgãos, sistemas e por fim um organismo mais que perfeito.



27/10/2013 ás 23:00

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Espermatogênese e Ovocitogênese






A embriologia é o estudo do desenvolvimento pré-natal inicial de um animal. Ela tem início com a fecundação, ao seja, com a união dos gametas masculino e feminino, originando um zigoto. O espermatozoide e o ovócito são células sexuais altamente especializadas. Estas células gaméticas são originadas a partir de uma forma especial de divisão celular, a meiose.

MEIOSE: 
Uma vez na gônada, as células germinativas primordiais continuam a dividir-se mitoticamente, produzindo milhões de gametas potenciais (de- nominadas de espermatogônias no macho e de ovogônias na fêmea). Mas chega um momento em que essas células das gônadas, tanto masculinas como femininas, necessitam reduzir seu número de cromossomos, passando da condição diploide para a haploide. Nessa última, cada cromossomo está representado somente uma vez, enquanto as células diploides têm duas cópias de cada cromossomo.
A primeira divisão meiótica se inicia com uma longa prófase, que é subdividida em cinco estágios:
 O leptóteno, com a cromatina das cromátides finamente esticada, não é possível identificar os cromossomos individualmente. Porém, a replicação do DNA já ocorreu, e cada cromossomo consiste de duas cromátides paralelas;
 O zigóteno, quando os cromossomos homólogos encontram-se pareados lado a lado (sinapse; característico da meiose, não ocorre durante as divisões mitóticas). Embora o mecanismo pelo qual cada cromossomo reconhece seu homólogo não seja conhecido, o emparelhamento parece requerer a presença da membrana nuclear e a formação de uma fita proteica chamada complexo sináptico.
 O paquíteno, nesse estágio as cromátides engrossam e se encurtam. As cromátides individuais podem agora ser distinguidas sob microscopia de luz, e pode ocorrer crossingover;
 O diplóteno, o crossingover continua neste estágio. Os dois cromossomos homólogos começam a se separar, devido à decomposição do complexo sináptico, mas eles permanecem presos por vários pontos específicos chamados quiasmas, onde provavelmente ocorreu o crossingover;
 A diacinese, os centrômeros se afastam um do outro, e os cromos- somos permanecem ligados somente nas pontas das cromátides. O nucléolo e a membrana nuclear desaparecem e as tétrades migram para a placa equatorial (ou placa da metáfase).

Espermatogênese 
A espermatogênese é o termo usado para todos os processos envolvidos na formação dos gametas masculinos maduros (espermatocitogênese, espermiogênese e espermiação) a partir das células germinativas  primordiais.

Espermatocitogênese
Após atingir a gônada, as células germinativas indiferenciadas se di- videm mitoticamente e dão origem a células menores, as espermatogônias tipo A. Essas células são caracterizadas por um núcleo ovoide que contém cromatina associada com a membrana nuclear. As espermatogônias A são encontradas adjacentes à membrana basal externa das cordas sexuais.
Durante as divisões espermatogônicas, a citocinese não é completa. Uma vez que um conjunto de células, oriundas de uma espermatogônia, pode permanecer interconectado, pode-se considerá-lo clone. Devido a essas células permanecerem interconectadas, íons e moléculas passam facilmente por essas pontes intercelulares, e cada conjunto celular amadurece sincronicamente. Cada espermatócito primário entra em uma prófase pro- longada .seguida pelo término rápido da meiose I e pela formação de um par de espermatócitos secundários, que completam a segunda divisão da meiose. As células haploides formadas são chamadas espermátides e continuam conectadas umas as outras por pontes citoplasmáticas

As células gaméticas localizam-se sucessivamente ordenadas entre as células de Sertoli, elas permanecem contidas em recessos profundos destas células de sustentação. As espermatogônias, mais basais, apoiam-se na lâmina basal, seguindo-se os espermatócitos primários e secundários e as espermátides. As cabeças das espermátides maduras ficam inseridas no ápice das células de Serloli e as caudas livres voltadas para a luz do túbulo seminífero. Além de sustentação as células de Ser- toli alimentam e protegem as células espermáticas em desenvolvimento e ainda auxiliam a liberação dos espermatozoides .

 Ovocitogênese 

A ovocitogênese é a parte da gametogênese que consiste no processo de formação do gameta feminino, no interior do ovário. Este processo refere-se à sequência de acontecimentos através dos quais as ovogônias (originárias da diferenciação celular das células germinativas primordiais), transformam-se em ovócitos maduros.
A ovocitogênese difere de várias maneiras da espermatogênese. Enquanto o gameta formado pela espermatogênese é essencialmente um núcleo móvel, o gameta formado pela ovocitogênese contém todos os fatores necessários para iniciar e manter o metabolismo e o desenvolvimento. O ga- meta feminino está programado não apenas para contribuir com a metade cromossômica do novo indivíduo, formado por ocasião da fecundação, mas também para fornecer o material necessário para construir uma complexa forma pré-adulta; o ovo deve proporcionar estrutura necessária para o embrião até que ele possa obter sua nutrição de uma fonte externa.   Portanto, além de formar um núcleo haploide, a ovocitogênese também constrói um reservatório de enzimas citoplasmáticas, mRNAs, organelas e substratos metabólicos. Enquanto o espermatozoide torna-se diferenciado para motilidade, o ovócito desenvolve um citoplasma notavelmente complexo. O grau de complexidade deste citoplasma vai depender das adaptações do embrião as formas de reprodução da espécie da qual pertence.
Os mecanismos da ovocitogênese variam entre as espécies, mais que os da espermatogênese. O que não nos surpreende diante do que foi supra- mencionado e por sabermos que os padrões de reprodução variam extrema- mente entre espécies. Em algumas espécies, tais como os ouriços-do-mar e as rãs, a fêmea rotineiramente produz centenas ou milhares de ovócitos de uma vez, enquanto em outras espécies, como nos seres humanos e na maioria dos mamíferos, somente são produzidos alguns ovócitos durante a vida de um indivíduo.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

CÉLULAS-TRONCO




O uso de células-tronco na medicina ainda está em caráter experimental, mas a cada dia as pesquisas avançam e o uso dessas células se torna mais promissor. 

As células-tronco surgem quando o espermatozoide fecunda o óvulo, dando origem ao que chamamos de zigoto. O zigoto sofre mitoses dando origem a uma “bola de células”, que se diferenciam originando os folhetos germinativos, que em seguida se diferenciam em tecidos e órgãos do organismo.
As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares, como tecido sanguíneo,ósseo, muscular, epitelial, etc. Nos organismos adultos, as células-tronco tema função de reparar os danos celulares do organismo.
A utilização dessas células com fins terapêuticos tem se tornado cada vez mais promissora, principalmente para pessoas com doenças degenerativas e com danos ao sistema nervoso. Também são muito úteis no combate às doenças cardiovasculares, neurodegererativas, mal de Parkinson, diabetes juvenil e lesões na medula.






 Células-tronco totipotentes – o corpo humano é formado por vários tipos de tecidos e esse tipo decélulas-tronco é capaz de se diferenciar em qualquer um deles, inclusive placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nas primeiras divisões do embrião, por volta do terceiro ou quarto dia depois da fecundação, quando o embrião está com aproximadamente 32 células.
● Células-tronco pluripotentes – também são capazes de se diferenciarem em qualquer tecido do organismo, com exceção da placenta e dos anexos embrionários. Elas são retiradas do embrião por volta do quinto dia depois da fecundação, quando o embrião está com aproximadamente 64 células.
As chamadas células-tronco adultas são retiradas do organismo já formado, por exemplo, medula ósseafígadosanguecordão umbilicalplacenta etc. Elas são chamadas de células-tronco adultas por não terem mais alta capacidade de diferenciação.

o uso de células-tronco na medicina é bastante promissor e os cientistas que trabalham com elas estão muito confiantes de que os médicos poderão fazer mais por seus pacientes.



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Desenvolvimento de mamíferos









O ovócito de mamíferos ao ser ovulado encontra-se bloqueado em meiose II (exceto cadelas e algumas éguas que ovulam ovócitos em meiose I).  A maioria tem ovos oligolécitos (no caso dos humanos é dito alécito pela quase ausência de vitelo). Os ovos dos mamíferos mais primitivos (monotremados) assemelham- se aos das aves por terem tamanho relativamente grande (1,3 cm a 1,8 cm no ornitorrinco) e muito vitelo e por serem postos. Ovos de todos mamíferos superiores (placentários), são muito pequenos (cerca de 0,1 mm de diâme- tro), praticamente desprovidos de vitelo e durante o desenvolvimento, são mantidos dentro do corpo materno.

Após a formação do zigoto inicia-se a segmentação, no embrião de humanos, isto ocorre cerca de 30 horas após a fecundação. A clivagem é holoblástica rotacional Durante essas divisões o zigoto permanece dentro da zona pelúcida, gelatinosa e espessa, que é translúcida à luz do microscópio. Os blastômeros originados das diversas clivagens tornam-se cada vez menores

Quando o embrião possui de oito a nove blastômeros observa-se uma mudança de comportamento das células, elas mudam de forma e ajustam- se firmemente uns aos outros formando uma estrutura compacta (compactação; mórula inicial), provavelmente mediado por glicoproteínas adesivas da superfície celular. Nesta fase inicia-se a determinação de quais células formaram a massa celular interna (MCI, o embrioblasto) do blastocisto .

Nos humanos por volta do quarto dia de gestação a mórula, bem desenvolvida, adentra no útero e sofre cavitação. A formação da cavidade blastocélica se dá devido à entrada de fluidos uterinos  através da zona pelúcia, nos espaços intercelulares da mórula. Esses espaços progressivamente coalecem, as células são empurradas para a periferia e forma-se a blastocele cheia de líquidos provenientes do útero e da própria mórula. Com o blastocisto formado, observa-se a separação de duas populações celulares distintas: o trofoblasto que origina o cório (membrana que faz parte da placenta) e o embrioblasto , que dá origem ao embrião propriamente dito e aos anexos embrionários (saco vitelínico, âmnio e alantóide). Em corte, o blastocisto assemelha-se a um anel com a pedra voltada para o dentro, sendo o arco formado pelas células trofoblásticas, e a pedra representa o embrioblasto. O blastocisto permanece solto na cavidade uterina durante cerca de dois dias. Neste período a zona pelúcida degenera e há a saída do blastocisto de dentro deste envoltório gelatinoso.Sem a zona pelúcida o blastocisto aumenta seu tamanho rapidamente. O embrião é banhado e nutrido pelo leite uterino. Por volta do sexto dia, o blastocisto, pelo polo embrionário, estabelece contato com o epitélio da parede uterina. Este contato provoca modificações no trofoblasto, formam-se duas camadas celulares: uma mais interna, o citotrofoblasto; e uma mais externa, de células multinucleadas, originadas da fusão (sincício) de membranas citoplasmáticas entre células vizinhas, o sinciciotrofoblasto.


Amniogênese
A amniogênese é o nome dado ao processo de formação da cavidade amniótica. A formação deste anexo é bem precoce em mamíferos quando comparado aos sauropsídeos. Nos mamíferos a formação da cavidade amniótica pode se dar por:
 a) Pregueamento  - É a forma mais primitiva de amniogênese, se dá pelo dobramento das bordas do epiblasto para o lado do trofoblasto indo em direção medial para se unirem.
b) Cavitação  – Algumas células do epiblasto e/ou do citotrofoblasto (ainda permanece obscuro) passam a produzir um líquido, estas células são denominadas de amnioblastos, este líquido coalece formado uma cavidade entre as células do epiblasto, aparecendo uma cavidade cujo teto é formado pelos amnioblastos e o assoalho pelas células epiblásticas.
 c) Cisto ectoconal – Típica de roedores, a formação do âmnio se dá como resultado de um grande aprofundamento do nó embrionário em direção ao saco vitelínico.


 Embrionário de gastrulação

Na terceira semana de gestação, tomaremos como base o humano, observa-se a formação dos folhetos embrionários a partir do epiblasto, ou seja, inicia-se a gastrulação. As células epiblásticas em proliferação que chegam à linha primitiva mudam de forma (forma de garrafa), destacam-se do epiblasto e difundem- se  entre este e o hipoblasto, constituindo a mesoderme intra- embrionária. Uma parte destas células em invaginação vai posicionar-se entre as células do hipoblasto, deslocando-as e substituindo-as. Forma-se assim a endoderme. As células epiblásticas que não penetram pela linha primitiva originam a ectoderme. À medida que mais e mais células adentram e se deslocam no espaço entre o epiblasto e o hipoblasto, elas começam a disseminar-se também cranial e lateralmente. Elas ultrapassam a margem do disco germinativo e entram em contato com as mesodermes esplancnopleural e somotopleural extraembrionárias.
A mesoderme se desenvolve com rapidez e semelhantemente aquela de sauropsídeos e anfíbios. Há a formação somítica e de mesênquina a partir da mesoderme. A mesoderme ocupa todo o disco embrionário entre a ecto- derme e a endoderme, exceto em duas regiões: a placa pré-cordal e placa cloacal, nas áreas cefálicas e caudal, respectivamente.

 Alantóide 


Durante a terceira semana do desenvolvimento embrionário humano, a partir do saco vitelínico, um divertículo endodérmico cresce e suas células se insinuam entre as do pedúnculo embrionário. Ele está envolvido na formação inicial do sangue do embrião humano e no desenvolvimento da bexiga. Inicialmente o alantoide participa da formação do cordão umbilical, mais tarde sofre estreitamento, originando o úraco. Os vasos sanguíneos do alantoide tornam-se as artérias uterinas e as veia umbilical. O disco embrionário, que tem um formato circular ao iniciar a gastrulação, alonga-se e sofre expansão maior na região cefálica. A neurulação ocorre de forma semelhante a qualquer dos vertebrados.
Na quarta semana o embrião torna-se tubular curvado anterior e posteriormente, devido a dobramentos laterais, cefálico e caudal. A formação dos membros inicia-se neste época e é considerado um achado marcante da ocorrência da organogênese (o período de organogênese vai da 4ª a 8ª semana) Depois da organogênese inicia-se a fase fetal que se estende até a parturição.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Embriologia.


A embriologia é a parte da Biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões animais. Há grandes variações, visto que os animais invertebrados e vertebrados apresentam muitos diferentes aspectos e níveis de evolutivos. Ela estuda o desenvolvimento do ovo desde a fecundação até a forma adulta.
Resumindo, a embriologia ocupa-se com a biologia do  desenvolvimento do ser vivo. Mas o que vem a ser desenvolvimento? É a expressão do fluxo irreversível dos eventos biológicos ao longo do eixo do tempo. A embriologia enquanto ciência biológica do desenvolvimento possuiu um papel unificador, pois ela ajuda no embasamento estrutural que integra a biologia celular e molecular, fisiologia, anatomia, histologia, imunologia, teratologia, biologia evolutiva e até ecologia. O estudo da mesma é essencial para a compreensão de qualquer área da biologia.

Didaticamente, a embriologia estuda a gametogênese, os fenômenos da fecundação, as divisões mitóticas do ovo (segmentação ou clivagem), a gastrulação e organogênese.

o desenvolvimento do ovo, desde a fecundação até a forma adulta.

Tipos de ovos:

Oligolécitos: alécitos - pouco vitelo (equinodermos, protocordados e mamíferos)
Telolécitos incompletos:  heterolécitos - polaridade (anfíbios)
Telolécitos completos:  megalécitos - disco germinativo (peixe, répteis, aves)
Centrolécitos: vitelo no centro (artrópodes)






sexta-feira, 19 de julho de 2013

20 CURIOSIDADES SOBRE O MUNDO ANIMAL.


Todos nós conhecemos vários animais, mas, será que conhecemos suas curiosidades?
Aqui vai 20 curiosidades sobre o mundo animal.


1) Os mosquitos causaram mais mortes do que todas as guerras juntas.

2) O recorde de tempo de voo de uma galinha é de 13 segundos.

3) O orgasmo do porco dura 30 minutos.

4) A formiga levanta 50 vezes o seu peso, e puxa 30 vezes o seu próprio peso.

5) Alguns leões copulam 50 vezes por dia.

6)  A pulga salta 350 vezes a sua altura, o que equivale a uma pessoa dar um pulo de uma altura igual à largura de um campo de futebol.

7) As moscas domésticas vivem apenas 2 semanas.

8) Uma asa de mosquito move-se 1000 vezes por segundo.

9) Os cangurus não conseguem andar para trás.

10) Todos os porcos-espinhos flutuam na água.

11) É possível mandar uma vaca subir escadas, mas descer não.

12) O olho de uma avestruz é maior do que o seu cérebro.

13) Há mais galinhas do que pessoas no mundo.

14) A lula gigante tem os maiores olhos do mundo.

15) O crocodilo não pode pôr a língua para fora.

16) O material mais resistente criado pela natureza é a teia de aranha.

17) Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não lembram onde as esconderam.

18) Os camarões têm o coração na cabeça

19) O porco é o único animal que se queima com o sol além do homem.

20) Os olhos de um hamster podem cair se o pendurares de cabeça para baixo.




quarta-feira, 17 de julho de 2013


O que acontece com o homem, a nível de desenvolvimento, durante a vida? Como se dá a maturação do ser humano em cada período da existência?
Piaget, interacionista das idéias nativistas e empiristas trabalhou durante muito tempo essas questões propondo uma teoria cognitiva. A construção teórica de Piaget abarca principalmente o desenvolvimento humano até a idade adolescente (período operacional formal - 16 anos ) daí para frente, ou seja: da adolescência à velhice, Piaget pouco contribuiu.
Apenas salienta que a forma final atingida na adolescência consistirá no padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta.
Piaget salienta que há algo que impede o organismo de dominar de uma só vez, tudo que é cognoscível num determinado terreno, ou seja: não podemos conhecer tudo de uma vez num determinado terreno porque nossa percepção é seletiva e obedece uma ordem lógica e ainda - demanda atuação sobre o objeto de conhecimento. Piaget para construir seu "arcabouço" teórico atuava com seus próprios filhos como objeto de conhecimento além das experiências que conduzia.
Por outro lado também, Piaget não quis dizer que o desenvolvimento intelectual atinge um ápice na adolescência e depois se paralisa. Nada disso, simplesmente o que ocorre é que, uma vez atingido o grau de maturidade mental representado pela oportunidade de realizar operações mentais formais, esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior, segundo ele, consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental.
A questão inicial de Piaget é fundamentalmente filosófica: o que é o conhecimento? O que conhecemos? Como conseguimos conhecer o que conhecemos?
Num segundo momento, com a ruptura com a filosofia, Piaget fixa como questão básica a sua reflexão epistemológica o processo de construção do conhecimento válido abrindo a possibilidade de utilizar métodos mais adequados para respondê-la, assegurando assim a ruptura com os questionamentos filosóficos clássicos. Entretanto, Piaget envereda-se para a lógica formal, que admite o reducionismo do terceiro excluído, isto é, a base da lógica formal, facilitadora do raciocínio. No entanto, atualmente os filósofos descobriram outra forma de raciocínio, o intuicionismo que é mais geral, portanto mais difícil, mas mais abrangente por não admitir o princípio do terceiro excluído.
A questão central agora é: a natureza dos quadros lógico-matemáticos do pensamento. São eles que nos permitem compreender a realidade exterior; mas de onde provêm estes quadros, estas formas de conhecimento? Podemos pensar que sua origem está no externo, que os impõe ao espírito ou vice-versa; pode-se pensar que sua construção exige uma colaboração necessária entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido, e que não são impostos nem por um, nem por outro. Podemos postular que os quadros mencionados preexistem ao próprio ato de conhecer e que sua evolução não passa de uma atualização progressiva de estruturas preexistentes ou que estas estruturas são o resultado de uma gênese ou construção progressiva. Combinando ambos os critérios - origem dos quadros do pensamento, existência prévia ou construção progressiva - Piaget formula o sistema das epistemologias, classificação das teorias do conhecimento existentes que ele utilizará como base de reflexão para elaborar sua própria postura (de interação) para situar-se no interior do panorama epistemológico.
Assim, por oposição às teorias epistemológicas clássicas, ele define a epistemologia genética por oposição às teorias da evolução, ele define uma teoria que se situa entre o lamarckismo e o mutacionismo e por oposição às outras teorias da inteligência, define a teoria do desenvolvimento operatório.
Assim sendo, além da interpretação que faz das diversas epistemologias, ressalta que esta interpretação se converte em instrumento gerador de hipóteses, tanto em nível propriamente epistemológico como biológico e psicológico.
Brincando com uma colocação parafraseada e antitética ("ver para crer ou crer para ver"), parece que poderíamos dizer ser essa colocação é o cerne da teoria de Piaget. Temos nessa colocação ambígua uma relação de causa x efeito que é própria da ciência no empirismo ("ver para crer") por exemplo, e própria do desenvolvimento ontogênico segundo uma visão maturacionista de Piaget ("crer para ver") no racionalismo, onde a priori pensamos que há de se ter uma estrutura de pensamento "inteligente e ser estimulada pelo meio) - nas palavras de Piaget. - "O sujeito não descobre verdades que lhe vêm dadas do exterior, mas ao contrário constrói esquemas cada vez mais abstratos, como por exemplo, a lógica e a matemática."
"O ponto de partida de um conhecimento jamais é a percepção sozinha ("ver para crer"?) mas a ação em sua totalidade que incluie também ("crer para ver") . A criança só aprende a conhecer os objetos agindo sobre eles, quer dizer, transformando-os de uma outra maneira." E esse transformar é a própria ação que é ao mesmo tempo o instrumento através do qual o organismo humano entra em contato com os objetos externos e pode decididamente conhecê-los, pois, segundo a perspectiva de relativismo integral e metodológico da psicologia genética, o objeto só existe enquanto conhecido ou suscetível de ser conhecido em suas relações com as ações do sujeito. Só conhecemos um objeto atuando sobre este e o transformando ("da mesma forma que o organismo só reage face ao meio assimilando-o no sentido amplo do termo"). "É claro que nas idades mais jovens, quando a criança só buscava o objeto se o enxergava, podia-se dizer que a percepção do objeto guiava sua busca ("ver para crer"), mas depois, alguma espécie de função simbólica deverá substituir a orientação visual ("crer para ver").

Teorias de desenvolvimento humano

Importância de teorias

È necessário formular e usar teorias científicas para compreender o desenvolvimento humano. O desenvolvimento humano é definido como uma sequência de passos, etapas e processos que se desenvolvem e organizam nos humanos, desde a concepção, o nascimento e durante toda a vida. Esse desenvolvimento não se aplica só ao crescimento, isto é altura e peso, mas também a capacidades e conhecimento como vocabulário, e principalmente um foco nas reorganizações no pensamento que alteram o modo como interagimos com o mundo.

Exemplos incluem a emergência da capacidade para considerar o ponto de vista ou percepções de outras pessoas ao mesmo tempo que se considera o nosso próprio ponto de vista e percepções. Isto ocorre entre os anos da pré-escola e escola. Essa mudança na estratégia ou capacidade e reorganização crucial no pensamento da criança torna possivel fazer previsõescorrectas das intenções dos outros, a competir e cooperar eficazmente com outros.

Estas reorganizações que chamamos de desenvolvimento ocorrem em diversos domínios tais como o cognitivo, neurológico, físico, emocial e social. Esse desenvolvimento percorre toda a duração da vida mas grande parte é na fase infantil e adolescente. Deste modo desenvolvimento infantil é uma grande base para todo o desenvolvimento humano. Se não compreendermos as nossas origens e como nos desenvolvemos não podemos compreender totalmente a nossa natureza humana.

Este estudo manifesta-se em diversas disciplinas como educação, antropologia, filosofia, medicina e biologia. O desenvolvimento psicológico lida principalmente com o desenvolvimento desde a concepção à maturidade na adolescência, embora também explique o desenvolvimento adulto.

Teorias científicas são explicações sistemáticas que unificam vários fenómenos e factos observados. Delas surgem metáforas, modelos, ou fórmulas para compreenção e previsão de processos de desenvolvimento, e o progresso desse desenvolvimento sob um determinado conjunto de circunstâncias. As teorias não são uma perfeita explicação ou modelo de realidade, mas sem elas não progredimos na nossa compreensão e não podemos usar os factos que reunimos.

Pontos importantes são referentes á naturesa básica da criança e a importância relativa da natureza e educação no nosso desenvolvimento. Todos temos teorias ingénuas sobre natureza humana mesmo sem conhecer a maioria das teorias do campo de Psicologia do Desenvolvimento. Com tal conhecimento essas teorias ingénuas alteram-se.

Existem critérios que os cientistas usam para avaliar se uma teoria é boa ou não.
1. A teoria reflecte o mundo real dos humanos, particularmente crianças?
2. A teoria é suportada por provas convincentes?
3. A teoria explica o passado e prevê o futuro?
4. Pode a teoria suportar novos dados e descobertas?
5. A teoria estimula novas pesquisas e descobertas?
6. É a teoria claramente compreensível, e simplifica em vez de complicar o mundo?
7. É a teoria auto-satisfatória?

Esta lista de questões servem como uma guia de avaliação de cada teoria. Se as respostas são geralmente “sim”, podemos confiar que a teoria é boa.
Um aspecto a ter em conta é o custo das teorias. Embora elas organizem e clarifiquem os conceitos, podem também criar um viés na visão e ofuscar factos adicionais. Uma teoria pode também simplificar em demasia a realidade do mundo.

Referências, sugestões de leitura:
Miller, Theories of Developmental Psychology, Introduction
Goldhaber, Theories of human development: Integrative perspectives

Contexto cultural e histórico

Primeiro temos de compreender o contexto cultural e histórico do desenvolvimento humano.
Fisiologicamente e neurologicamente as crianças provavelmente não mudaram muito em milhares de anos, mas no entanto crescem de formas diferentes o que altera a nossa perpectiva da sua natureza. O contexto cultural e problemas de um periodo histórico e cultural influênciam práticas específicas de educação, que por sua vez infuenciam a perspectiva que as pessoas têm da natureza humana, em particular das crianças. Na verdade essa influencia é reciproca.
Em Sociedades Caçador-Colector, as crianças são mantidas próximas dos pais e têm uma fortes apegos entre pais-criança. As crianças são consideradas diferentes de adultos e não têm muitas responsabilidades.
Nas Sociedades Agrárias o foco é ensinar as pessoas a cooperarem, fazerem parte do grupo, e a serem mais valias económicas para a sociedade. São mais disciplinadas, têm mais responsabilidades, e são tratadas como adultos em miniatura.
Em Sociedades Tecnológicas as crianças não são uma necessidade económica mas tornam-se um fardo financeiro. São valorizadas pelo seu potencial e valor inerente. São tratadas diferentes dos adultos, o periodo da infância é expandido, e a responsabilidade para desenvolver e educar é dado ás intituições socials, como escolas.

As perspectivas sobre crianças contidas numa determinada cultura influenciam as teorias que emergem. Embora hajam outras perspectivas nas várias culturas do mundo, iremos focar no desenvolvimento histórico das perspectivas da Europa e América, que foi de onde se originaram a formação das principais teorias.
A História do estudo de desenvolvimento humano, ou desenvolvimento de infantil começou na Era pré-industrial e Indústrial na Europa e América do Norte.
Esse estudo divide-se em 6 fases:
1. Uma fase de desinteresse, uma fase onde as crianças eram vistas como intoleráveis, e negligenciadas.
2. Numa segunda fase passou a haver um interesse, sendo as crianças vistas como nascidas em pecado e a necessitarem de redenção.
3. Fase pré-Empírica na qual os principais filósofos tiveram influência.
4. Fase de Pesquisa e Observação.
5. Fase de desenvolvimento e reinado da ciência teórica.
6. Fase de Diversidade Contemporânia.

1. Analisando melhor a primeira fase, havia um taxa de mortalidade infantil alta, a probablidade de sobreviverem até a fase adulta era de 1 para 3, ou 1 para 4. Em Paris em 1750, 33% de todas as crianças nascidas eram abandonadas em orfanatos ou em casas aleatórias, a maioria morreu. As crianças eram tratadas de forma deplorável. Na Inglaterra, crianças com 4 anos eram enviadas para as minas para trabalharem como mulas.
Quais as causas desta falta de interesse e compaixão pelas crianças?
Quando a taxa de sobrevivência é baixa as crianças não são valorizadas. Investimento emocional é demasiado dificil nessas circunstâncias, pobreza extrema e elevada taxa de natalidade. Quando sobreviviam á infância havia a expectativa de trabalharem para a familia, o que parecia reforçar a percepção de serem adultos em miniatura, sem necessidades diferentes ou níveis de desenvolvimento diferentes dos adultos, embora sendo mais pequenos e menos experientes.
Podemos encontrar essa referências nos retratos artísticos de crianças, nos quadros e pinturas da época, e como eram incluidas em actividades adultas incluindo actividades selvagens e emocionalmente perigosas, em comparação aos padrões de hoje.

2. Isso conduziu á segunda fase onde as crianças era vistas como malvadas e a precisarem de redenção, através dos pediatras e líderes religiosos. Pediatras, como William Cadogen na Inglaterra em 1777, publicaram conselhos na educação, e no íncio do século 19 emergiu um movimento chamado de Sunday School Movement. Devido ás crenças religiosas cristãs impostas, as crianças eram vistas como nascidas em pecado e malvadas. Esse movimento oferecia educação religiosa e disciplina. Charles Dickens reflectiu essa disciplina infléxivel e treino que acompanhou a percepção das crianças.
No mesmo período, na América havia uma visão mais optimista. As crianças eram valorizadas como uma esperança para o futuro, tinham potencial. No entanto há também exemplos da mesma visão restrita das necessidade de redenção, intolerância e falta de afecto para com as crianças. Devido ao optimismo, reformas educacionais e medicina pediatra desenvolveu-se mais rápidamente na América que na Europa.

Referências e sugestões:
Kessen, The Child, capitulos 1-2.
Aries, Centuries of Childhood.

Duas visões mundiais - John Locke e Jean Jacque Rousseau

Passando as duas primeiras fases, iremos focar apartir da terceira fase.
Estes dois filósofos surgiram com duas principais visões universais e em conflito. Uma visão mundial vai além de um teoria específica, é um modo que uma pessoa tem para interpretar a realidade, além de teste empírico ou prova. É uma abordagem geral que não pode ser provada ou refutada. Teoria Científica deve ser refutada, é baseada em provas empíricas, existe para explicar as provas empíricas, unificar factos, mas visões mundiais estão para além disso, mas a teoria científica de desenvolvimento humano emergiu dessas duas visões gerais que ainda permanecem nos dias de hoje.
As duas principais visões, mas não as únicas, mas as principais ficaram conhecidas como **Abordagem Mecanista** e **Abordagem Orgânica**. Enquanto que John Locke tinha uma visão de natureza neutra das crianças, como uma folha em branco e que a sociedade molda-as, Rousseau defendia a filosofia que as crianças nascem boas mas que a sociedade as corrompe. A visão Mecanista de Locke representa os humanos como máquinas, e a Visão Orgânica de Rousseau representa os humanos como organismo. São modelos e metáforas.

3.1 John locke (1632-1714)
Abordagem Mecanista

John Locke é bem conhecido por escrever sobre vários assuntos, incluindo politica e como a sociedade funciona, e foi um dos primeiros fundadores da Filosofia chamada de Filosofia Empírica Inglesa. Em 1690 publicou um Ensaio entitulado “Entendimento Humano” e pouco após outro entitulado “Pensamentos sobre Educação”. Estas publicações revolucionaram muitos e o que se pensava sobre como os humanos se desenvolviam e aprendiam. Locke foi chamado de Empírico, porque na sua visão tudo o que nos tornamos, tudo o que somos resulta das experiências com o ambiente. Isto desafiou a nocção que humanos nascem com nocções e habilidades pré-formadas. Locke propõe que a experiência é a fonte do conhecimento, que depois se desenvolve por esforço da razão.
Desde modo desafiou a visão em que nasciamos malvados. Para Locke, tudo o que sabemos tem de vir dos nossos sentidos, do que observamos, do que interiorizamos. E é isso no que nos tornamos. Locke utilizou a frase “tabula raza” uma folha em branco. Com essa metáfora referia-se que as crianças, os bebés são uma folha em branco na qual a sociedade e o ambiente influência. Nesta visão um humano pode desenvolver qualquer habilidades ou personalidade dependendo de como o mundo ou pessoas o influência. Tendo em conta esta visão focamo-nos no ambiente, o ambiente é extremamente importante.
Claro que Locke não acreditava não termos biologia, e certos desenvolvimentos intrínsicos, certamente não era estúpido, mas o ambiente tornou-se supremamente importante. Locke ultrapassou as fases anteriores, onde não havia interesse pelas crianças e posteriormente que nasciam malvadas, e introduziu a noção que nascemos neutros e que a sociedade nos molda.
Esta noção ficou conhecida como Abordagem Mecanista. Neste modelo básico humanos são vistos como organismos passivos, e isto significa organismos reaccionários, humanos estão inerentemente em descanso, estáveis e reagem apenas a estímulos exteriores. Isto também se aplica a outros animais.
Na abordagem mecanista o ambiente tem um papel principal, e sendo assim os estímulos entram através dos nossos sentidos, aprendemos devido á estimulação exterior. Nada somos, excepto o potencial de nos tornaramos em qualquer coisa. Para sabermos algo, para aprendermos algo adquirimos uma cópia da realidade, por outras palavras interiorizamos factos, dados, e informação do mundo exterior, reagimos ao que nos é apresentado. O mundo é real e temos de o sentir e aprender acerca dele.
Outro aspecto desta abordagem mecanista foca nas diferenças individuais no desenvolvimento humano e em como o mundo nos torna em indivíduos diferentes, e onde as manipulações ambientais têm mais influência para criar determinado tipo de desenvolvimento. Focando nas partes individuais e focando nas manipulações ambientais, estamos a prestar atenção ás diferenças individuais. Que coisas causam dão origem a algo como se desenvolve, e o que causa outra coisa a acontecer e desenvolver-se doutro modo. Humanos são vistos como uma organização de partes componentes. Para compreendermos os humanos podemos focar nas componentes, nas partes, e ao arranjarmos as partes podemos também tratar a pessoa. È essencialmente um modelo Reducionista dos humanos.

3.2 Rousseau (1712-1778)

Abordagem Orgânica

Se Locke alterou a nossa visão para a neutralidade das crianças, Jean Jacque Rousseau ainda deu um passo á frente, o que restava. Rousseau viu as crianças como nascidas boas mas sendo corrompidas pela sociedade.
Rousseau em 1762 publicou um romance chamado “Emile”, e nesse romance transmitiu a sua visão sobre natureza humana e desenvolvimento infantil. Rousseau diz que o estado natural dos humanos á nascença é serem bons, têm capacidades inerentes que permitem um desenvolvimento óptimo para se tornarem valiosos e bons adultos. Existe uma tendência para sobreviver, para desenvolver optimamente, ser bem sucedido. Contudo, a sociedade, isto é na época de Rousseau, os pais, educadores, e líderes religiosos, estas pessoas corrompiam o desenvolvimento natural e causavam problemas nas crianças. Rousseau acreditava que a obrigação correcta da sociedade e pais era a de afastar os obstáculos para que as crianças pudessem desenvolver de um modo correcto, ao ritmo natural, sem os preconceitos da sociedade.

"A mente deve permanecer intocável até que as faculdades se desenvolvam” Rousseau

Foi apartir da influência de Rousseau que mais tarde vários teoristas procuraram identificar as diversas fases de desenvolvimento, organizações qualitativas ou passagens.
A filosofia de Rousseau representa uma segunda visão mundial, e esta é a segunda abordagem, a abordagem orgânica. Ao contrário de encarar os humanos como passivos e reacionários, Rousseau vê os humanos como activos e organismos iniciantes, somos inerentemente activos e mudamos, não estamos em descanso. Iniciamos as nossas próprias acções, alterações e crescimento.
Isto leva-nos a ter em conta influências internas biológicas, influências que fazem parte da nossa natureza. Para sabermos algo contruímos o que é sabido, em vez de fazer cópias da realidade e absorver como uma esponja. De certa forma criamos a realidade. Ao contrário de estudar humanos em termos de partes componentes, todo o sistema ou estrutura é o foco do estudo. Desta forma o todo é maior que a soma das partes. Isto foca o estudo no universal, no comum, na média ou normal desenvolvimento em vez de focar nas diferenças individuais.
Em conclusão, a visão de Locke e a abordagem mecanista influenciou os Teóricos Behavioristas, o Modelo de Bandura, modelos de computador, e no foco nas alterações infantis ao manipular os factores ambientais que os motivam. A visão de Rousseau e a abordagem orgânica influenciou a teoria de Piaget, e muitas teorias relativas á educação.

Referências e sugestões de leitura:
Kessen, the child, chapter 3
Cleverley and Phillips, Visions of Childhood: Influencial models from Locke to Spock, Chapters 1-3
Goldhaber, theories of human development: integrative perspectives, chapters 2-4

Fase de Pesquisa e Observação

Recapitulando, na primeira fase não havia interesse pelo desenvolvimento das crianças, na segunda fase surgiu algum interesse passando a ser vistas como nascidas malvadas e a necessitarem de redenção. Na terceira fase Locke desenvolveu a filosofia que humanos nascem neutros, e depois Rousseau desenvolveu a filosofia que eram nascem bons.
Após a influência destes filósofos surgiu um interesse em ciência e no estudo do desenvolvimento humano, principalmente nas crianças. A ciência emergia como um modo que ganhar conhecimento acerca do mundo, tudo o sabemos tem ser ser empírico, como obtemos conhecimento tem se ser através de informação observável e objectiva, que é necessário para validar uma ideia filosófica ou hipótese. Uma teoria é importante para unificar factos e informação, teorias ajudam a explicar as coisas e a simplificar o mundo e a conectar as coisas.
Informação objectiva significa que vários cientistas podem observar essa mesma informação, e que um cientista pode descrever o que observa e transmitir a outra pessoa. Esta abordagem empírica deu origem, entre outras, á nova área de Psicologia que se desenvolveu da Filosofia.
Nesta fase alguns cientistas começaram a publicar relatórios detalhados e sistemáticos do desenvolvimento dos próprios filhos, por vezes chamados de Biógrafos de Bebés. A primeira publicação foi em 1787 na Alemanha, um diário das observações de Dietrich Tiedemann. Em 1882 Wilhelm Preyer publicou na alemanha outro Livro Didático. Alfred Benet, conhecido como o pai do teste de inteligência, provou ser outro observador astuto. O mais famoso Biógrafo foi Jean Piaget, nos tempos modernos, que seguiu a mesma abordagem no estudo dos seus três filhos.
Charles Darwin, bastante famoso após publicar a Origem das Espécies, em 1877 publicou observações detalhadas do próprio filho. Darwin foi um observador superbo, ao lerem partes dessas observações impressiona o quanto moderno e actual Darwin era nas observações do próprio filho, tais como a descrição de emoções, sobre o conceito de auto consciência, e outros domínios de desenvolvimento que ainda hoje tentamos desvendar e compreender.
Estes cientistas descreveram o desenvolvimento normal, mas tornaram-se cada vez mais experimentalistas nas suas abordagens, iniciaram-se como observadores e começaram a manipular e a entrar numa abordagem mais experimentalista. Mas nessa Era eram principalmente Naturalistas, descritores de desenvolvimento.
Um dos mais influentes foi G. Stanley Hall. Foi quem principalmente fundou a Associação Psicológica Americana, quem fundou a Universidade de Clark em Massachussets da qual foi o primeiro presidente. Ele escreveu centenas de artigos sobre desenvolvimento infantil e adolescente, mas apesar de ter sido conhecido por ter fundado a Associação Psicológica Americana praticamente ninguém lê esses artigos, em grande parte porque Hall não tinha uma teoria que explicasse todas as imensas obvervações apresentadas, e sendo assim não teve grande influência com o seu trabalho empírico.
Alfred Benet, famoso por desenvolver o teste de inteligência, foi outro cientista que reuniu informação acerca de diferentes áreas e observações de crianças, e teorizou.

Ciência teórica

A quinta fase foi uma transição para uma ciência mais teórica, apartir da informação sistemática de dados. Agora não só descreviam o desenvolvimento como também explicavam os processos, as sequências de desenvolvimento e os processos e mecanismos que explicam esse desenvolvimento.
John Watson foi dos principais e mais famosos desses grandes teoristas. Nos anos 20 utilizou o trabalho do Russo Ivan Pavlov, que tinha trabalhado no desenvolvimento de Condicionamento em animais, e desenvolveu esse trabalho ao aplicar a bebés e humanos, desenvolvendo a teoria conhecida como Behaviorismo.

1. Behaviorismo dominou toda a psicologia americana e todas as abordagens ao desenvolvimento infantil.
2. John Watson foi o pai do Behaviorismo. Esta abordagem remete para a visão de desenvolvimento e natureza humana de John Locke, que nascemos neutros e somos moldados pelo ambiente.
Por sua vez Watson posteriormente influenciou B. F. Skinner, um dos mais famosos behavioristas, e eventualmente Albert Bandura.
Behaviorismo foca-se na influência ambiental na criança. O bebé é uma “folha em branco” e tem o potencial de ser tornar em qualquer coisa. Watson demonstrou que controlando o ambiente é possivel moldar o sujeito em qualquer coisa. A psicologia tinha-se tornado no estudo de comportamento observável em vez do estudo de processos intelectuais e psicológicos. Neste modelo, sendo cientistas temos de prestar atenção ao que observamos, objectivamente e precisamente, analisar o que provém do ambiente e como isso se relaciona com os comportamentos e respostas que as pessoas exibem. As pessoas respondem a influências exteriores.

Muito brevemente nesta 5ª fase surgiam as 6 principais teorias sobre desenvolvimento humano, tais como:

1. Teoria Psicodinâmica de Freud, o modo como ganhamos contacto com a realidade, o Ego, Superego e o ID, as fases psicosexuais;
2. Teoria Psicosocial de Erikson, o desenvolvimento no curso da vida toda, as primeiras fases, identidade e intimidade, e as últimas fases de desenvolvimento adulto. Foi uma modificação e expansão da teoria de Freud.
3. Teoria de Apego de Bolwby e Ainsworth: como a natureza assegura a ocorrência de conexões humanas, desenvolvimento de conexões seguras e inseguras, primeiras conexões e relações adultas;
4. Teoria de Aprendizagem Social e Auto-eficácia de Bandura: a importância de aprendizagem observadora no desenvolvimento.
5. Teoria de Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget: como revolucionou o estudo do desenvolvimento infantil, as primeiras fases, operações concretas, a última fase;
6. Teoria de Mediação Cognitiva de Lev Vygotsky que completa Piaget: zona de desenvolvimento aproximado


3.5 A Sexta e última fase pode ser denominada de fase de diversidade contemporânea. A psicologia deixou de ser um campo unificado mas um diversicado em várias áreas de pesquisa. Hoje temos várias pesquisas e teorias dominantes em vários campos como Desenvolvimento Cognitivo de Piaget, em Desenvolvimento Linguístico, em Teoria de Mente, uma área de Desordens e Psicopatologia, uma área bastante forte de desenvolvimento neurológico, na verdade a área mais dominante de pesquisa é a Neurociência.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Derivadas

Tabela de Derivadas
FUNÇÃO
DERIVADA DA FUNÇÃO
01) y = cy' = 0 
02) y = x y' = 1
03) y = cu y' = cu'
04) y = u + v y' = u' + v'
05) y = uvy' = u'v + uv' 
06)
07) y = uny' = n.un - 1.u'
08) y = au (a > 0, )
09) y = euy' = eu. u' 
10) y =y' =
11) y = uv (u > 0) 
12) y = ln u
13) y = sen uy' = cos u.u' 
14) y = cos uy' = - sen u.u' 
15) y = tg uy' = sec2u.u' 
16) y = sec uy' = sec u . tg u . u' 
17) y = cotg u y' = - cosec2u.u'
18) y = cosec u y' = - cosec u . cotg u . u'
19) y = arc sen u 
20) y = arc cos u 
21) y = arc tg u 
22) y = arc cotg u
23) y = arc cosec u, , |u| > 1 
24) y = arc sec u, , |u| > 1 
25) y = senh uy' = (cosh u).u' 
26) y = cosh uy' = (senh u).u' 
27) y = tgh uy' = (sech2 u).u' 
28) y = cotgh uy' = (-cosech2 u).u' 
29) y = sech uy' = (-sech u).(tgh u).u' 
30) y = cosech uy' = (-cosech u).(cotgh u).u' 
31) y = arg senh u
32) y = arg cosh u, u > 1 
33) y = arg tgh u, |u| < 1 
34) y = arg cotgh u, |u| > 1 
35) y = arg sech u, 0 < u < 1 
36) y = arg cosech u,
37) y = f(g(x))y' = f ' (g(x)). g'(x)
38) y = log|u|
  
 
u, v = funcões
n, a = ctes
arc sen u = sen-1 
arc cotg u = cotg-1
arc cos u = cos-1 
arc cosec u = cosec-1 
arc tg u = tg-1 
arc sec u = sec-1